sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Jesus Cristo é o Senhor e o Salvador



Nenhum grupo religioso pode ser considerado cristão se realmente não seguir a Cristo; se não O tiver como Senhor e Salvador (Lc 2.11; Jo 4.42; Jo 20.28); se não guardar Seus mandamentos (Jo 14.15); se não permanecer nEle e em Suas palavras (Jo 8.31); se seus adeptos não forem realmente discípulos de Jesus (At 11.26); se não crer nEle, na Sua morte e ressurreição corporal (Mc 14.28; Jo 3.18); se não batizar seus seguidores em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mt 28.19); se não cumprir a ordenança da ceia – pão e vinho – em Sua memória (Mt 26.26-28); se não crer nas Escrituras e em todas as palavras do Senhor Jesus (Mt 22.29; Jo 2.22; At 17.11); se não crer que Cristo é o Verbo encarnado, o Deus que se fez homem e habitou entre nós (Jo 1.1, 14); se não aceitar que Ele é o Criador de todas as coisas (Jo 1.3, 10); se não crer na Sua eternidade (Jo 1.18; 6.57; 8.19; 10.30, 38; 14.7, 9, 10, 20). Um grupo não pode ser chamado de cristão se não acreditar na divindade de Cristo (Ap 1.8); se não acreditar na Sua segunda vinda e na ressurreição dos mortos e no Juízo Final (Jo 6.40, 47, 54; 10.28. 1 Ts 4.16-17; Ap 19.20. 20.5, 11-15).
 
O fato de um grupo religioso fazer o bem, dar esmolas e distribuir alimentos não o caracteriza como genuinamente cristão. Nossas boas obras não nos salvam (Ef 2.8-9). Jesus disse que quem O ama guarda todos os seus mandamentos. Ele não falou em “parte” dos mandamentos. Quem ama verdadeiramente o Senhor Jesus e o tem como Senhor e Salvador nEle confia e busca o Seu auxílio para aliviar suas dores: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei” (Mt 11.28). Ouçam: “VINDE A MIM”. A Ele. Jesus não sugere a possibilidade de os oprimidos irem a outras pessoas, mortas ou vivas. Que é de Jesus ouve a Sua voz.
 
Para que um grupo religioso seja chamado de cristão precisa ensinar o perdão incondicional dos pecados àqueles que se arrependem (Mt 6.12; 9.6; 12.31; At 2.38); precisa ensinar e crer que na morte o espírito se separa do corpo e segue imediatamente para o mundo espiritual; os cristãos seguirão para um lugar de paz; os que não são de Cristo, para um lugar de tormentos (Lc 16.19-31). Ao ladrão que se arrependeu, disse Jesus: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43). Referido ladrão não passou por nenhuma estação intermediária; não houve qualquer interrupção na sua subida ao céu; não houve empecilhos, traumas, penitências, trabalho extra, caminhos difíceis. O ladrão foi direto. Jesus afirmou: “Quem crê nele {em Jesus] não é condenado; quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18).
 
Qualquer grupo que queira seguir a Cristo, para ser chamado de cristão, deve seguir essas premissas na sua totalidade. Do contrário, é apenas uma caricatura do Cristianismo.
 
Autor:  Pr. Airton Evangelista da Costa



"I belong to JESUS, peace of JESUS CHRIST"

Poltergeist:


Poder da Mente ou Atividade Demoníaca?

O termo “poltergeist”, do idioma alemão, é traduzido como espírito brincalhão (“polter” = barulhento, brincalhão, desordeiro; “geist” = espírito). São conhecidos como “poltergeist” os fenômenos sobrenaturais, não explicados pela ciência, tais como: lançamento de pedras, luzes que surgem do nada; deslocamento de objetos leves ou pesados; surgimento espontâneo de água, fogo, ou focos de luz; anormalidade nas instalações elétricas e telefônicas; abertura de portas; pancadas em lugares diversos; clarão ofuscante; estouro de lâmpadas; ruídos de passos ou correria; vozes; brinquedos que funcionam mesmo sem as baterias (pilhas); corrente de ar, etc.


A Parapsicologia define esses fenômenos como “uma faculdade extra-sensorial na qual a mente atua diretamente sobre a matéria, através de meios invisíveis, sem contato físico. O termo psicocinesia é derivado das palavras gregas “psyché” (alma) e “kinein” (mover)” (01).


São muitos os relatos. Escolhemos apenas dois. Vejam:
“Na Bahia, a casa de Raimundo Moreira Vaz, morador da fazenda Lagoa do Mato, a um quilômetro de Euclides da Cunha, onde há cem anos ocorreu a Guerra dos Canudos, ganhou fama ao ser atingida por uma chuva de pedras, combustão espontânea, aparecimento de balas de revólver, cartuchos de pólvora, redes, panelas amassadas, marretas, facões e vários tipos de artefatos que foram usados na rebelião de Canudos. Surgiram do nada. Acredita-se que o agente era o filho de Raimundo, o caçula Adelson, de treze anos”.


”A empregada doméstica Luzia Maria Inácio, de 46 anos, convive há três meses, diariamente, com fenômenos estranhos, na casa onde mora com os três filhos, em Santa Rita (Paraíba). Como no filme Poltergeist, pratos, talheres e telhas flutuam no ar e marcas de ferimentos no corpo, principalmente nas costas, completam o quadro de mistério. “Não tenho mais paz”, disse a doméstica, sem saber explicar o que acontece na casa de quarto e sala”.


Os fenômenos seriam produzidos por pessoas vivas, e não por seres espirituais: “A teoria mais em voga, adotada atualmente pelos parapsicólogos considerados ortodoxos, e aceita hodiernamente como a mais correta pela maioria dos especialistas, é aquela que atribuía um agente humano a causa de tais fenômenos. Segundo este ponto de vista, o poltergeist é um fenômeno provocado por vivos e não por seres desencarnados: espíritos de mortos, duendes, demônios ou algo semelhante. Portanto, no poltergeist, apenas o agente humano denominado epicentro é o causador dos distúrbios, ruídos, movimento de objetos ("apports"), vozes humanas, levitações, sumiços de objetos etc.

A Ciência se mostra incompetente para decifrar o enigma: “Como já mencionamos acima, o método científico utiliza a matéria como única maneira de explicar os fenômenos naturais. O que está além disso até hoje é uma total incógnita para todos os cientistas. Somente um filósofo pode chegar a estas conclusões, e são poucos os que nascem de tempos em tempos para estas explicações”.

O conselho do Espiritismo é que se recorra a um médium: “Para estes fenômenos, que se demonstram em casas familiares, aconselhamos antes de mais nada, o perceber quem o provoca e por quê? Muitas vezes estes fenômenos devem-se às energias de espíritos familiares, ou não, que por qualquer razão querem contactar e não conseguem, aconselhamos assim o recurso a um Médium, de conduta fidedigna”.


Os Discos Voadores (OVNIs)
Os OVNIs (Objetos Voadores não Identificados) enquadram-se na categoria de fenômenos sobrenaturais, embora sua ocorrência se dê numa dimensão maior e de maior complexidade em relação aos casos de poltergeist em casas familiares. Há algo em comum nos poltergeists e OVNIs: 1)Manipulação da energia e demais elementos da Natureza; 2) Movimentos inteligentes a indicar a existência de seres inteligentes na produção de tais fenômenos; 3) Fenômenos de efeitos físicos; 4)Antecedentes ocultistas dos envolvidos; 5) Terrorismo mental; 6) Os autores dos fenômenos demonstram possuir poderes sobrenaturais; 7) Demonstram desejo de afligir suas vítimas, criar-lhes situações embaraçosas; parece fazê-lo com o intuito de divertimento, que eu chamaria de sadismo.



Vejamos algumas considerações sobre os OVNIs:
“As entidades OVNI encontradas por Strieber [Whitley Strieber, com fortes antecedentes no ocultismo, escritor de best-sellers que teve encontro pessoais com esses fenômenos] são malignas, e ele percebeu isso. Mas os que entram em contato com os OVNIs geralmente parecem ser manipulados para aceitar a idéia de que as entidades são “benevolentes”. As severas perturbações mentais e espirituais caracteristicamente apresentadas pelos que têm experiências com entidades OVNI são bastante comuns na descrição do Sr. Strieber, e incluem: antecedentes ocultistas do indivíduo; manipulação dramática de experiências mentais, eventos poltergeist... sensação inicial e intuitiva de enorme medo e constante malignidade”.


Strieber revela que foi maltratado com brutalidade e sadismo: “Fiquei pensando que talvez estivesse nas garras de demônios, imaginando se estavam me fazendo sofrer para seus próprios fins, ou simplesmente para seu prazer”.

Stuart Goldman, pesquisador, citado por John Ankerberg, declarou que “... o fato desagradável é que cinqüenta mil pessoas não podem estar mentindo. Algo está aqui – sondando as pessoas, investigando-as e plantando pensamentos em suas mentes, manipulando seus corpos – tratando-as, num certo sentido como gado. O fenômeno é claramente demoníaco. Em nossa biblioteca e arquivos temos mais de mil casos de contatos com ÓVNIS que só podem ser descritos desse modo”.

O poltergeist familiar, isto é, os fenômenos produzidos dentro ou ao redor de uma casa, têm muito em comum com os chamados “Discos Voadores”. Acompanhemos o pensamento de John Ankerberg: “Os poltergeists são uma manifestação importante dos fenômenos ocultos, sendo também frequentemente associados com os OVNIs. Há um paralelo surpreendente entre as aparições (“flaps”) de OVNIS (grande número de aparições num período de tempo relativamente curto) e o aparecimento de poltergeists, tanto numérica quanto geograficamente. O Dr. Vallee observa: `É a regra não a exceção encontrar pessoas que viram OVNIs precedidos ou seguidos por outras anormalidades, especialmente da variedade poltergeist”.


O Espiritismo trata do assunto da seguinte forma:
a) “Nos fenômenos de efeitos físicos, como os das casas assombradas, a maioria dos Espíritos age por desespero, revolta, medo ou decepção. Mas existem outros motivos. Os Espíritos batedores ou perturbadores, os causadores de poltergeists, estão na ordem dos imperfeitos”.


b) “Espíritos batedores e Perturbadores – Estes espíritos manifestam sua presença por efeitos sensíveis e físicos, tais como pancadas, movimento e deslocamento anormal dos corpos sólidos, agitação do ar, etc. Mais que os outros, parecem ligados à matéria e afiguram-se os agentes principais das vicissitudes dos elementos do globo, quer agindo sobre o ar, a água, o fogo e os corpos sólidos, quer nas entranhas da Terra. Reconhece-se que esses fenômenos não são produzidos por uma causa fortuita e física, quando têm um caráter intencional e inteligente”.

c) Como um Espírito pode mover um corpo sólido?
R – Combinando uma porção do fluído universal com o fluído que se desprende do médium apropriado a esses efeitos. Quando a massa que deseja mover é muito pesada para ele, pede a ajuda de outros Espíritos”.


d) “Os Espíritos podem produzir flamas [chamas, labaredas], clarões, como qualquer outro efeito para demonstrar a sua presença”.

e) “Já dissemos que as manifestações físicas têm por fim chamar a nossa atenção para alguma coisa e convencer-nos da presença de um poder superior ao homem. A maioria dos espíritos quer apenas divertir-se. São espíritos antes levianos do que maus. Riem dos sustos que pregam e do trabalho que dão para se descobrir a causa do tumulto.

f) “O Espírito age sobre a matéria; tira da matéria cósmica universal os elementos necessários para formar, como quiser, objetos com a aparência dos diversos corpos da Terra. Os objetos formados pelo Espírito são de existência passageira... ele pode fazê-los e desfazê-los a seu bel prazer”. Esses objetos podem, em certos, casos, parecer para os vivos perfeitamente reais, tornando-se momentaneamente visíveis e mesmo tangíveis”.

g) “Uma fria e serena observação demonstra que esse efeito independe da vontade humana e de toda causa material e que além disso representa sinais evidentes de inteligência e vontade própria, o que é o seu traço mais característico, somos forçados a atribuí-la a uma inteligência oculta”


A Parapsicologia – ciência que estuda os fenômenos considerados incomuns - assim se manifesta:
a) “Os "poltergeist" ou "casas mal-assombradas", com seus fenômenos físicos de todo tipo, estão quase sempre ligados à adolescência; e sempre a pessoas problemáticas, reprimidas. Às vezes, estão ligados a pessoas mentalmente retardadas. Por isso geralmente nas casas mal-assombradas aparece claramente essa psicologia infantil, retardada ou problemática. Nem demônios nem espírito da bruxa. Basta uma simples análise dos fatos para perceber que quem dirige a telergia é o inconsciente problemático dos vivos”.


b) “A psicocinese (ação da mente sobre a matéria) inclui diversos fenômenos, como a faculdade de se movimentar objetos com a força da mente, casos de casas mal-assombradas (poltergeist) teleportação, materialização e desmaterialização. A psicocinese ou psicocinesia (“movimento pela mente”), é um termo adotado mais recentemente em substituição a telecinese (“movimento a distância”) para explicar a ação da mente sobre objetos físicos”.

As teses do Espiritismo e da Parapsicologia são conflitantes. Um defende que os fenômenos são produzidos por espíritos brincalhões; o outro que a sua origem está na ação da mente humana sobre a matéria.
Vejamos a tese espírita, em resumo: a) Os causadores de tais fenômenos – pancadas, deslocamento de corpos sólidos, combustão e ação sobre ar, água e fogo - são os espíritos, e o fazem por desespero, revolta, medo, decepção ou puro prazer; b) agem para demonstrar que existe um poder superior ao homem; c) os espíritos ficam rindo de suas vítimas; d) os espíritos agem sobre a matéria e formam qualquer tipo de objeto; e) os fenômenos são produzidos por entidades ocultas. Independem da vontade humana.
Na descrição dos “espíritos”, os OVNIs se enquadram perfeitamente na categoria de “fenômenos poltergeists” Embora o Espiritismo não mencione o nome “Discos Voadores” – até porque, suponho, tais fenômenos somente surgiram depois que Allan Kardec escreveu seus livros -, a descrição é inconfundível: “O Espírito age sobre a matéria e forma objetos diversos, e pode fazê-los desaparecer”.


Uma inteligência oculta produz tais fenômenos. Descarto a hipótese da parapsicologia. Se considerarmos, como considero, que os OVNIs assemelham-se aos poltergeist familiares, a tese da força mental fica prejudicada. Adolescentes com problemas psicológicos poderiam gerar enormes fachos de luz, em forma de disco, percorrendo os céus a velocidades incríveis? Se a mente humana produzisse esses fatos, a própria mente teria poder para desfazê-los, tão logo o autor se sentisse prejudicado. Os fenômenos seriam resultantes de uma ação involuntária da mente? Nossa mente pode agir sozinha, independente de nossa vontade? A mente não seria sinônimo de espírito e nesse caso a Parapsicologia não estaria se aproximando da tese espírita? Se os fenômenos revelam movimentos inteligentes e bem planejados, boa dose de sadismo e irreverência, como admitir que a mente de um adolescente problemático possa produzi-los?

Interessa-nos meditar sobre qual tipo de entidade oculta e inteligente produz tais fenômenos. Concordo com o Espiritismo quando diz tratar-se de espíritos levianos, imperfeitos e sádicos. Concordo quando diz que são perturbadores da ordem que se deliciam com o sofrimento de suas vítimas. Concordo em que os autores são espíritos malévolos, com poderes para manipular a matéria a seu bel prazer. O que não concordo é que sejam espíritos desencarnados, isto é, espíritos dos mortos.

Quem nos garante que os fenômenos sobrenaturais, incluindo os discos voadores, são produzidos pelos mortos? A prova apresentada pelo Espiritismo é a palavra dos próprios desencarnados. O Livro dos Médiuns e o Livro dos Espíritos foram escritos a partir de declarações dos espíritos. São realmente espíritos humanos? É possível que, após desligar-se do corpo pela morte, as almas tenham poderes para atemorizar e colocar em risco as pessoas, queimar casas e objetos, causar prejuízos materiais e psíquicos, tudo por motivos fúteis? Para se divertirem, demonstrar força ou querer aparecer? Ora, o Espiritismo diz que, apesar de suas maldades, esses espíritos não são maus; são levianos e imperfeitos; cometem esses desatinos como crianças que querem brincar.

Segundo a doutrina espírita, os espíritos tendem a aperfeiçoar-se; caminham nessa direção; conseguirão alcançar o alvo mediante sucessivas e incontáveis reencarnações. Mas, apesar de terem esse conhecimento, um grupo deles resolve fazer traquinagens sem fim, retardando seu próprio crescimento. Não parece uma incoerência?


A Vida após a Morte
Qual a real situação dos mortos? Possuem poderes capazes de atenazar a vida dos vivos? Jesus, a Verdade, poderá responder.


Allan Kardec disse: “Ponde, em lugar da palavra demônio, a palavra Espírito e tereis a doutrina espírita; ponde a palavra anjo e tereis a doutrina cristã”. Concordo. Portanto, onde o Espiritismo lê “Espíritos”, com relação a referidos fenômenos, o Cristianismo lê “demônios”.

Através da parábola do rico e Lázaro, Jesus nos ensinou uma realidade espiritual. Um dos objetivos das parábolas é fazer-nos compreender o mundo espiritual, o reino dos céus, a situação após a morte e outros assuntos. Ele disse que, após a morte, certo homem, rico e injusto, foi para um lugar de tormentos, onde reconheceu tardiamente seus erros. Lembrou-se de seus irmãos ainda vivos, e desejava que recebessem a visita de um desencarnado, com o objetivo de levar-lhes palavras de vida eterna. Não conseguiu seu intento (Lc 16.19-31).

O rico, ou o espírito do homem rico e injusto, tinha tudo para se tornar um espírito leviano e sair por aí revoltado, infernizando a vida dos demais. Ele mesmo, com seus poderes sobrenaturais, segundo a tese espírita, teria condições de sair de seu lugar e ir ter com seus irmãos, jogar pedras sobre o telhado da casa, incendiar alguns móveis. Enfim, poderia muito bem falar ele mesmo com seus irmãos. Mas não pôde. Ficou retido em seu lugar de tormento; acabrunhado, impotente, consciente de sua situação irreversível.

O mundo espiritual ensinado por Jesus difere do ensinado pelo Espiritismo. Neste, os desencarnados botam pra quebrar; fazem inúmeras vítimas; zombam dos pobres mortais; desrespeitam o direito de posse sobre bens móveis e imóveis; criam clima de tensão no meio das famílias; tiram-lhes o sossego noturno e causam prejuízos materiais incalculáveis. Não se preocupam com o alegado caminho rumo à perfeição. Em contraste, o rico em tormentos não podia sequer sair da posição em que se encontrava.


Espíritos Malignos
Os demônios são as inteligências ocultas que promovem os fenômenos sobrenaturais sob comentário. Antes de prosseguirmos, apresentarei algumas passagens da Bíblia, dentre muitas outras, que provam a existência de espíritos malignos.


a) Jesus, a Verdade, disse que o inferno foi preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25.41). Para o inferno irão também os injustos. Portanto, existe um ser espiritual chamado diabo ou satanás ao qual está subordinado grande número de anjos maus, conhecidos como demônios.
b) Jesus, a Verdade, disse: “Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás” (Mt 4.10). Jesus não expulsou da sua presença um desencarnado, um espírito leviano qualquer. Expulsou o maioral das hostes malignas. Para mais referências sobre a existência do diabo e seus anjos, leia o estudo O Espiritismo e os Espíritos Malignos.


O Espiritismo, que não acredita na existência de Satanás e seus demônios, identifica facilmente os espíritos? Vejam: “A questão da identidade dos Espíritos é uma das mais controvertidas, mesmo entre os adeptos do Espiritismo. Porque os Espíritos de fato não trazem nenhum documento de identificação e sabe-se com que facilidade alguns deles usam nomes emprestados. Esta é, portanto, depois da obsessão, uma das maiores dificuldades da prática espírita”.

Como se vê, são mentirosas as entidades espirituais que o Espiritismo chama de “desencarnados”. Não se pode acreditar no que afirmam. Escondem a verdadeira identidade. A doutrina espírita ensina que os espíritos bons são identificados pelas boas palavras, bons atos e bons conselhos. Mas se mentem, se são maliciosos e astutos não podem eles apresentar uma aparência de bondade apenas para enganar? Vejam o que Jesus, a Verdade, nos revelou:
“Vós tendes [os judeus incrédulos] por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8.44).


Jesus referiu-se a um espírito humano, com amplas possibilidades de aperfeiçoar-se? Não. Jesus identifica, intitula, particulariza e nomeia o diabo como um espírito diferente dos espíritos humanos. Fala de uma classe especial de seres malignos, originários da grande rebelião nas regiões celestiais.

No diálogo a respeito da expulsão de demônios, Jesus deixou claro que Belzebu, “o príncipe dos demônios”, como bem entendiam os fariseus, era um dos nomes de Satanás. Disse Jesus: “Se Satanás expulsa a Satanás, está dividido contra si mesmo; como subsistirá, pois, o seu reino?” (v. Mt 12.22-29).

Resta-nos saber se o diabo e seus demônios, pertencentes ao reino das trevas, são capazes de produzir poltergeists. Vejamos alguns versículos da Bíblia:

“E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz” (2 Co 11.14). O Diabo não possui poderes plenos e ilimitados, mas o bastante para enganar com prodígios de mentira.

Satanás é descrito como “o príncipe das potestades do ar”. E as “hostes espirituais da maldade” são descritas como os principados, as potestades, os príncipes das trevas deste século, contra as quais devemos lutar sempre. A Bíblia recomenda que estejamos revestidos de “toda a armadura de Deus (Evangelho, fé, oração, Espírito) para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo” (Ef 2.2; 6;11,12). Os espíritos humanos seriam uma ameaça constante à nossa vida espiritual, poderosos ao ponto de exigir permanente vigilância? Claro que não.

O fim dessas hostes será no tempo de Deus. Jesus, a Verdade, afirmou que “agora, é o juízo deste mundo; agora, será expulso o príncipe deste mundo” (Jo 12.31). Por meio da morte e ressurreição de Cristo, Satanás foi vencido e tudo que lhe diz respeito. Sua derrota final ocorrerá nos tempos do fim (Ap 20.10). O Maligno é príncipe, senhor e deus para os que obedecem ao seu comando.

As declarações acima, sobre Satanás e seus anjos maus, não deixam dúvida de que (a) eles existem,(b) possuem um reino, (c) tem poderes. Vimos como Satanás é individualizado e chamado pelo nome. Ele anda ao derredor, como um leão, buscando a quem possa tragar – diz a Bíblia. Esse breve relato é bastante para comprometer a tese de que as maldades provocadas pelos fenômenos sobrenaturais - poltergeists e OVNI – são de iniciativa de espíritos humanos, levianos e brincalhões.

Como foi ensinado por Jesus, a destinação dos que morrem é a seguinte: seguem para um lugar de tormentos, se viveu uma vida de injustiça e não creu em Jesus como Senhor e Salvador: “Quem não crê já está condenado”; “Quem crê nele não é condenado” (Jo 3.18). Este estudo não objetiva tratar de soteriologia. Apenas desejo explicar que após a morte os justos seguirão para um lugar de paz, e os demais para um lugar de tormentos. Trata-se de uma situação irreversível.

Dito isto, insisto em afirmar que no mundo espiritual dos mortos não há liberdade para que os espíritos produzam obras capazes de prejudicar pessoas, como no caso dos poltergeists. Os que morreram sem temor a Deus estão como que presos, tolhidos em suas ações, impossibilitados de promoveram desordens a seu bel prazer. Do contrário, viveríamos nos piores dos mundos. Assassinos irrecuperáveis continuariam, mesmo após a morte, a vitimar as pessoas, a vingar-se de seus desafetos, a cometerem toda sorte de atrocidades. Diz a Bíblia que após a morte segue-se o juízo (Hb 9.27). Isto é, em tormentos, os mortos ficam aguardando o Juízo Final para serem lançados definitivamente no inferno (Ap 21.8).

Após a morte, homens “levianos, brincalhões” e maus não têm plena liberdade para continuarem com suas maldades. Por outro lado, Satanás e seus demônios, seres espirituais distintos dos espíritos humanos, continuam com liberdade para enganar os homens e promoverem desordens, como as que estamos examinando. Assim como as maldades dos homens maus têm fim com a morte, chegará o dia em que cessará a atividade dos demônios (Ap 20.10). Deus quer que seja assim.


Conclusão
Não consigo dissociar os poltergeists das atividades demoníacas. Por trás desses fatos está uma inteligência oculta e maquiavélica. Suas ações podem ser contidas com oração, fé e o poderoso nome de Jesus: “Em meu nome, expulsarão demônios” (Mc 16.17).




Autor: Pr. Airton Evangelista da Costa



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Mordomia Cristã




Parte 1 - Introdução 

1 Pe 4.10 e 11; 1 Co 4.1 e 2 
A palavra mordomia sofreu, ao longo dos anos, uma deturpação devido ao seu mau uso. Esta palavra é usada como regalias e favores concedidos, especialmente pelos governos, a alguns funcionários públicos. Ou ainda, quando pensamos em mordomo, pensamos num romance ou filme policial em que o mordomo sempre é o criminoso. Estes não são o sentido bíblico da mordomia cristã.


1SIGNIFICADO DA PALAVRA MORDOMO

A palavra mordomo, em português, vem do latim majordomus, que tem o mesmo significado do grego oikonomoV - oikonomos (oikoV - oikos, casa, e nomoV - nomos, governo). Major, em latim, é maior ou principal, e domus, casa, a casa com tudo que ela contém e significa. Assim mordomo é o principal servo, o que administra a casa do seu senhor.
Vejamos alguns mordomos na Bíblia: Eliézer (Gn 24.2) e José (Gn 39.4-6).


2CONCEITO BÍBLICO DA MORDOMIA

“É o reconhecimento da soberania de Deus, a aceitação do nosso cargo de depositários da vida e das possessões, e administração das mesmas de acordo com a vontade de Deus”


3BASE BÍBLICA DA MORDOMIA CRISTÃ

a) Deus é dono de tudo e de todos:

Do universo: Gn 1.1; 14.22; l Cr 29.l3-l4; Sl 24.l; 50.10-12. 
Do homem:
por direito de criação -Is 42.5
por direito de preservação: At l4.l5-l7 e At 17.22-28
por direito de redenção: 1 Co 6.l9e20; Tt 2.l4 e Ap 5.9 

b) O homem é o mordomo - Gn 1.28; 2.l5 e Sl 8.3-9.


4. VALOR DA DOUTRINA PARA A VIDA CRISTÃ

Senso do sagrado 
Senso de responsabilidade 
Senso de dependência


CONCLUSÃO:

A mordomia cristã estabelece como verdade que Deus é o Senhor, o Dono de tudo quanto existe na terra e no céu e concedeu ao homem o privilégio e responsabilidade de administrar. Os homens não são os donos, mas mordomos.


“Além disso requer-se nos despenseiros (ou mordomos) que se ache fiel.”




Parte 2 - Mordomia do corpo 

1 Co 6.l9 e 20
O corpo é a estrutura física do homem. Este foi criado por Deus com um cuidado especial. Ao criar as demais coisas, Deus disse: “Haja...” Quando, porém, criou o homem, formou-o do pó da terra e soprou-lhe nas narinas dando assim o fôlego da vida (Gn 2.7). O salmista Davi disse: “Eu te louvarei porque de um modo admirável e maravilhoso fui formado.” (Sl 139.14).


1CONCEITO FALSO SOBRE O CORPO

Há um conceito errôneo, que existe desde o primeiro século, divulgado pelos gnósticos de que a matéria é má. Com este negam a encarnação de Jesus (o fato de Jesus ter vindo em carne) e afirmam que Ele veio apenas em Espírito. A Bíblia condena este conceito em I Jo 4.2 e 3 que diz: “Nisto conheceis o Espírito de Deus - todo espírito que confessa que Jesus veio em carne é de Deus; e todo o espírito que não confessa que Jesus veio em carne não é de Deus; mas é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que havia de vir; e já está no mundo.”
Também afirmam que não devemos nos preocupar com a preservação e santificação do nosso corpo, pois sendo a matéria má não importa o que façamos com o mesmo. A Bíblia, por sua vez, também condena este conceito afirmando que o nosso corpo é templo do Espírito Santo devendo ser cuidado como tal.


2O QUE A BÍBLIA FALA DO NOSSO CORPO?

Foi criado por Deus: Gn 1.26 e 28 - 2.7 e Sl 139.14. 
É templo do Espírito Santo: 1 Co 6.19 e 20. 
É usado como metáfora da Igreja: 1 Co 12.12--31. 
Podemos glorificar a Deus em nosso corpo (1 Co 6.20 e Fp 1.20), dedicando-o a Deus (Rm 12.1 e 2).


3DEVERES PARA COM O CORPO

Alimento saudável 
Higiene do corpo, da casa e das roupas assim evitando doenças 
Visitas ao médico em caráter preventivo - vacinas, por exemplo, exames preventivos, etc. 
Descanso 
Usar trajes santos (Sl 96.9) 
Lazer (Lc 2.52) 
Fugir da prostituição (1 Co 6.15-18, Ef 5.1-4 e Cl 3.5) 
Não fazer uso dos inimigos do corpo: fumo, bebida e drogas


CONCLUSÃO:

Cuidar do nosso corpo é um dever. Deus escolheu fazer dele o seu templo. Sendo assim, deve ser usado de acordo com a vontade de Deus, que é boa, perfeita e agradável. Sabendo que o nosso corpo não é nosso mas de Deus.





Parte 3 - Mordomia do pensamento

“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” (Fp 4.8 ) 
Devemos dar graças a Deus pela capacidade que temos de pensar, refletir e usar esta para a glória de Deus. Deus conhece os nossos pensamentos e o meditar do nosso coração. Somos mordomos do nosso pensamento, assim devemos reconhecer o Senhorio Divino sobre este. Há uma declaração bíblica que diz “...nós temos a mente de Cristo” (I Co 2.16). Ter a mente de Cristo é pensar como Ele e ter o nosso pensamento dominado pelo mesmo.


1FASES DO PENSAMENTO

Segundo o Pr. João Falcão Sobrinho o pensamento humano abrange quatro fases:
A memória, o que é acumulado nos registros do cérebro, através dos sentidos físicos. 
A análise, a avaliação dos dados da memória, a reflexão. 
A imaginação, ou fantasia que está relacionada com as emoções, desejos íntimos e sonhos. 
A elaboração do pensamento (a associação entre os dados guardados na memória e a imaginação) em ordem, para ser aplicado à realidade externa.


2DEUS CONHECE OS NOSSOS PENSAMENTOS

Ele sabe os nossos pensamentos - Sl 139. 1 e 2 
Os nossos pensamentos devem ser agradáveis a Deus - Sl 19.14 
Ele reprova os pensamentos maus - Gn 6.5; Pv 6.16-19 e Pv 15.26


3DEVERES PARA COM O NOSSO PENSAMENTO

Ocupá-lo com coisas boas - Fp. 4.8 
Ser cheio da Palavra de Deus - Sl 119.11; I Tm 4.15; Js 1.8 
Sempre recordar as bençãos recebidas de Deus - Sl 103.2 
Ser dominado pelo amor - Rm 5.5 e Rm 12.9-21 
Ser dominado pela fé - Hb 11.6 
Deve sempre estar em renovação - Rm 12. 1 e 2; Cl 3.1-10


4INIMIGOS DO PENSAMENTO

Literatura pecaminosa 
Programas televisivos e radiofônicos pecaminosos 
Fantasias pecaminosas - Mt 5.27 e 28 
Más conversações - Sl 1.1 e 2; I Tm 6.20 e I Co 15. 33


CONCLUSÃO

Ao saber que Deus conhece os nossos pensamentos, isso já seria o suficiente para zelarmos por estes. Deus nos deu um filtro para coarmos os nossos pensamentos em Filipenses 4.8: "Finalmente, irmãos, tudo que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento."





Parte 4 - Mordomia das palavras

Mt 12.33-37
O presente assunto está profundamente relacionado com o anterior (mordomia do pensamento, parte 4 deste estudo). “Pois a boca fala do que o coração está cheio” (Mt 12.34; Lc 6:45). O trecho bíblico citado é esclarecedor para o nosso assunto. Este faz, pelo menos, quatro afirmações:
1. A palavra reflete o que está no coração.
2. Não é possível purificar as palavras sem antes purificar o coração.
3. Somos responsáveis por aquilo que falamos.
4. Iremos prestar contas a Deus das palavras que proferirmos.


1PALAVRAS QUE AGRADAM A DEUS - Sl 19:14

Palavras que produzem bons resultados - I Pe 3.10 e 11; Pv 15.4 
Palavras temperadas com sal - Cl 4.6
Que preservam
Dão gosto
Provocam sede
Diferenciadoras 
Palavras oportunas - Pv 25.11 
Palavras espirituais - Cl 3.16 e 17; Ef 5.19; Dt. 6.6 e 7 
Palavras úteis - Fp 4.8


2PALAVRAS QUE ENTRISTECEM A DEUS Ef 4.29 e 30

Palavras mentirosas _ Is 5.20; Jo 8.44, Ap 21.8 
Palavras violentas - Pv 15.1 
Palavras desenfreadas - Tg 1.26 
Palavras lisonjeiras - I Ts 2.5; Rm 16.17 e 18. Lisonjear é louvar com exagero, ou seja, adulação.


CONCLUSÃO

Para agradarmos a Deus em nossas palavras precisamos está com o coração cheio da Palavra de Deus. Sempre sendo conduzido pelo Espírito Santo em nossas palavras. Reconhecendo que Deus é Senhor e que iremos prestar-lhe contas das mesmas.





Parte 5 - Mordomia do Tempo

Ef 5.15 e 16
O tempo é mais do que segundos, minutos, horas, dias, anos, décadas, séculos e milênios. “O tempo é um milagre que não se repete”. Alguns dizem que o tempo é dinheiro, mas este é mais precioso do que o dinheiro. Devemos ser bons mordomos do tempo aproveitando bem as oportunidades que este nos oferece.


1. A NOSSA VIDA NA TERRA É PASSAGEIRA

É como a sombra - 1 Cr 29.15 
Como um palmo na sua extensão - Sl 39.4 e 5 
Como mensageiros apressados - Jó 9.25 
Como um vapor - Tg 4.14


2CONSIDERAÇÕES PARA O BOM USO DO TEMPO

Há um tempo determinado para cada coisa - Ec 3.1 
Considerar todos os dias - Sl 90.12 
O nosso maior investimento deve ser no Reino - Mt 6.19-21; Mt 6.25; Lc 12.16-21 
Lembrarmos de Deus - Ec 12.1 
Fazer o bem - Gl 6.10 
Não procrastinar - Hb 4.7b; Is 55.6; Hb 12.16 e 17; Mt 25.11 e 12 
Planejar - “Um indivíduo que sabe o que vai fazer, quando inicia o seu trabalho, já tem metade do trabalho feito”. 
Ser pontual 
Ser equilibrado 
Não gastá-lo com coisas fúteis, inúteis e não essenciais


CONCLUSÃO

O tempo é algo precioso que deve ser usado com sabedoria, pois quando passa não volta jamais. Tenhamos como o maior investimento o Reino de Deus. Porque o que investe neste permanece para sempre.





Parte 6 - Mordomia do Domingo

O presente assunto é extensão do assunto anterior (mordomia do tempo, parte 5). A palavra domingo provém do latim dominicus, de dominus (senhor), e significa relativo ao Senhor, ou seja, do Senhor, portanto “dia do Senhor”. Para entendermos melhor este assunto precisamos comentar a respeito da controvérsia que há entre o sábado e o domingo.


1O DIA SÁBADO

A palavra sábado é procedente do hebraico e significa descanso. Esta é a idéia fundamental da palavra, e não o fato de ser o sétimo dia.
Segundo o Pr. Enéas Tognini, há três sábados na Bíblia. O primeiro, o edênico (universal) que Deus institui ao cessar as obras da criação, mostrando que o homem deveria ter um dia para descansar das suas atividades e dedicá-lo ao Senhor (Gn 2.1-3). O segundo, o legal (7o dia) - o judeu da Bíblia e o de hoje guardam este dia (Êx 20.8-11). O terceiro, o cristão (1o dia da semana), dia em que Deus completou o plano de redenção com a ressurreição de Cristo (Mt 28.1; Mc 16.9; Lc 24.1; Jo 20.1).


2. POR QUE GUARDAMOS O DOMINGO?

O domingo comemora a ressurreição de Cristo (versículos acima). 
Outros fatos importantes ocorridos no domingo:
- Aparecimento de Cristo à Maria Madalena e aos discípulos - Mc 16.9; Jo 12.19-26
- A descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes - Lv 23.16 e At 2.1


Os discípulos guardaram o domingo:

- Levantaram ofertas - I Co 16.1-4
- Celebraram a Ceia do Senhor - At 20.6 e 7
- João o chamou dia do Senhor - Ap 1.10 e 11 
O sábado era um sinal entre o povo de Israel e Deus. Portanto obrigação dos judeus - Êx 31.13-17 
Os mandamentos são todos reafirmados no Novo Testamento menos referente ao Sábado.


3COMO OBSERVAR O DOMINGO?

- Freqüência à Igreja
- Leitura da Palavra
- Testemunho
- Descanso
- Visita aos doentes...


CONCLUSÃO

A principal idéia do Dia do Senhor é que seja um dia entre os sete dias da semana separado para descanso e serviço ao Senhor. O sábado cristão é o domingo. Dia em que Deus completou o seu plano de salvação com a ressurreição de Cristo. Seja você um bom mordomo do dia do Senhor.





Parte 7 - Mordomia da Influência

Mt 5.16
O homem como um ser social exerce a ação de influir as pessoas que o cercam. A esta força denominamos “influência”, sendo esta inevitável. Sempre estaremos influenciando alguém, quer queiramos ou não. E como temos influenciado? Positivamente ou negativamente? O versículo acima afirma que temos de influenciar positivamente de tal forma que provoque nas pessoas a atitude de glorificar a Deus


1O DEVER DE INFLUENCIARMOS POSITIVAMENTE

Somos a carta de Cristo - II Co 3.1-6 
Somos o bom perfume de Cristo - II Co 2.14-17 
Alguns exemplos: At 20.24; I Ts 1.8 
Influência póstuma: Hb 11.4; Mt 26.13; II Pe 1.15; At 9.36-39. “O homem não deve deixar de viver quando morre, e sim, continuar vivendo ainda mais intensamente nas vidas abençoadas pela sua influência.”


2. A MÁ INFLUÊNCIA

Escandalizadora - Lc 17.1 e 2 
Exemplo: I Rs 11.4 e 21.25, I Co 5.6 e 7, II Tm 2.17 e 18


3. ÁREAS DE INFLUÊNCIA

No lar - I Co 7.14, I Tm 5.8 e II Tm 1.5 
Na vida profissional - Mt 5.15 e Ef 6.5-9 
Na igreja - At 2.42-47 
Na sociedade - Mt 5.13-15 e Mt 13.31-33


CONCLUSÃO

Há um pensamento que afirma: “Você se torna eternamente responsável pela pessoa que cativa.” Nós devemos exercer no nosso lar, em nosso trabalho, em nossa igreja e na sociedade uma influência cristã. Não há como ficar neutro, ou influenciamos positivamente ou negativamente. Sejamos bons mordomos da força de influir.





Parte 8 - Mordomia dos Bens

Ec 5.19 
As pessoas quando falam acerca dos seus bens materiais, quase sempre, tratam deste assunto como algo secular sem valor espiritual. Não deve ser assim . Nesta lição trataremos do assunto sob o prisma divino revelado nas Escrituras.


1O QUE A BÍBLIA FALA DOS BENS MATERIAIS?

Deus é o dono dos nossos bens – Ex 19.5 e 6; Sl 24.1 e Ag 2.8. 
A capacidade de adquirir os bens vem de Deus – Dt 8.15-18, I Cr 29.12 e Ec 5.19. 
Os bens tem duração limitada – Sl 39.6, Sl 49.16 e 17, I Tm 6.7.


2MAU USO DOS BENS MATERIAIS

Quando os bens são adquiridos de forma desonesta – Pv 11.1, Rm 12.17, I Pe 2.1. 
Quando deixa de ser servo para ser senhor do homem – Mt 19.23, Lc 16.13, I Tm 6.10 
Quando leva o homem a esquecer-se de Deus – Dt 8.11-14. 
Expõe o homem a grandes tentações – Mt 13.22 e I Tm 6.9.


3BOM USO DOS BENS MATERIAIS

Quando são usados para a glória de Deus – I Co 10.31. “O dinheiro não pode subir aos céus mas pode realizar coisas celestiais na terra.” 
Quando os valores espirituais tem a primazia – I Rs 3.11-13, Mt 6.33. 
Quando a ajuda ao próximo é lembrada – Mt 25.31-40, At 4. 34 e 35 e I Tm 6.17-19. 
Termos um estilo de vida simples – I Tm 6.7-10, Mt 8.20.


CONCLUSÃO

Como estudamos, os bens devem ser encarados sob o ponto de vista divino. Desta forma consagraremos os mesmos e o usaremos de forma agradável a Deus. Certa vez, Richard Foster disse que devíamos carimbar tudo o que temos com o seguinte lembrete: “Dado por Deus, prioridade de Deus, para ser usado para os propósitos de Deus.”





Parte 9 - Mordomia do Dízimo

Pv. 3.9 e 10
A palavra dízimo quer dizer “décima parte”. Portanto devolver a Deus a décima parte do que se ganha é dizimar. É importante entender que o dízimo deve ser uma atitude de entrega pessoal e gratidão. Não basta a devolução do dízimo. Temos que entregar a nossa vida, o nosso coração no altar de Deus. Não devemos devolver este como pagamos uma mensalidade, contas de luz e água, prestações de eletrodomésticos com medo de ter o nosso nome no “SPC divino”. A motivação que nos leva a dizimar não é o medo mas o amor a Deus.


1DÍZIMO NO VELHO TESTAMENTO

A prática do dízimo é anterior a lei mosaica – Gn 14.18-20 e 28.18-22. Cerca de duzentos e cinqüenta anos depois de Jacó em Betel, Deus orientou a Moisés instituir o dízimo na lei. 
Foi incorporada na lei mosaica – Lv 27.30. 
Foi ensinada pelos profetas – Ml 3.8-12


2DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO

Jesus falou do dever de dizimar – Mt. 23.23 e Lc 11.42. 
Melquisedeque como tipo de Cristo – Hb 7.1-10. No Novo Testamento fica claro que o dízimo é o referencial mínimo para a contribuição: Mt 5:20, Mc 12.41-44; At 2.44-45 e 4.32-37, II Co 8.1-5, I Co 16.2 e Jo 6.9


3FINALIDADE DO DÍZIMO

Manutenção da Igreja – Ml 3.10 
Sustento dos obreiros – II Cr 31.4-6 e II Co 9.10-14


CONCLUSÃO

Deus é dono de todos os nossos bens. “Minha é a prata, meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos.” Ele nos pede para devolver o dízimo dando este como referencial mínimo. Ele nos ensinou “melhor dar do que receber.” Aquele que não tem o dinheiro como ídolo e, pelo contrário, serve com este, tem como conseqüência (não é troca) bênçãos dadas por Deus. “...Fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma benção tal, que dela vos advenha a maior abastança.”





Parte 10 - Mordomia das Oportunidades

Cl 4.5
Durante a nossa existência temos várias oportunidades. Elas vem e passam. Algumas de repetem mas a maioria não. Por isto Paulo advertiu quanto ao uso das oportunidades. Certa vez Jesus perguntou a um cego: Que queres que te faça? Aquele cego teve a oportunidade de pedir qualquer coisa mas usou bem a oportunidade oferecida. Respondendo: Mestre, que eu veja.


1TIPOS DE OPORTUNIDADES

Oportunidades espontâneas 
Oportunidades criadas


2OPORTUNIDADES DESPERDIÇADAS

II Rs 13,14-19; Mt 11. 10-24; 25.10 e Hb 12. 16 e 17


3OPORTUNIDADES

De salvação – Is 45.22, Is 55.6 e Hb 4.7b 
A vida – Sl 90.12 e Hb 9.27 
De servir – Mt 25.44; Jo 9.4; Gl 6.7-10 
De pregação - Ez 3.18,19; Mt 24.14 
Do desenvolvimento da vocação - Mt 25.14-30 
Profissional - Ef 6.4-9


CONCLUSÃO

A vida é a mais preciosa oportunidade que Deus deu ao homem. Nela há muitas outras oportunidades. Peçamos a Deus sabedoria e visão para aproveitarmos e enxergarmos as oportunidades. Para que não lamentemos as oportunidades desperdiçadas mas louvemos a Deus pelas aproveitadas.


Cedido gentilmente por Beta Estudos





Autor: Pr. Eber Jamil



"I belong to JESUS, peace of JESUS CHRIST"

Provas da Divindade de Jesus


A deidade de Jesus está demonstrada de forma direta ou indireta em muitos textos bíblicos que, não raro, passam despercebidos por olhos menos atentos. As seitas de um modo geral não aceitam a verdade bíblica sobre o “Verbo que se fez carne e habitou entre nós”. Para o pleno exercício da apologética cristã, convém que saibamos manejar bem a “espada do Espírito, que é a palavra de Deus, viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”.
 
Jesus: Senhor e Juiz dos mortos
“Para isto Cristo morreu e tornou a viver, para ser Senhor tanto dos mortos como dos vivos (Rm 14.9); “De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Rm 14.12).
“Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos” (Mt 22.32) “[Jesus] foi constituído Juiz dos vivos e dos mortos” (Atos 10.40,42; Jo 5.22;2; Tm 4.1; Hb 10.30)
 
O domínio de Cristo é supremo e abrange tudo: a vida, a morte e o juízo.
Jesus: O Criador
“Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação. Pois nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele” (Cl 1.15-17).
 
Se Jesus é o Criador, logo Ele é Deus.O termo “primogênito” atribuído a Jesus não significa que Ele tenha sido o primeiro a ser criado, mas trata do relacionamento de Pai e Filho na Trindade, confirmado em João 3.16 (“Filho Unigênito”).O próprio versículo afirma que Ele é Criador (“Tudo foi criado por ele...”). O Criador de todas as coisas não pode ser criatura. O Filho é a expressa imagem de Deus (Hb 1.3). A divindade de Jesus está expressa de forma inequívoca no Evangelho do apóstolo João: “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus; Ele estava no princípio com Deus; todas as coisas foram feitas por Ele; e o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.1,2,3,14). O termo UNIGÊNITO “descreve a filiação singular entre Jesus Cristo e Deus-Pai. Ninguém, a não ser o Cristo, detém semelhante prerrogativa” (Dicionário. Teológico). “Com referência a Jesus, a frase “o Unigênito do Pai” (Jo 1.14), indica que, como o Filho de Deus, Ele era o representante exclusivo do Ser e caráter daquele que o enviou... Podemos apenas entender corretamente o termo “unigênito” quando usado para se referir ao Filho, no sentido de relação não originada. A geração não é um evento no tempo, embora distante, mas um fato independente do tempo. O Cristo não se tornou, mas necessária e eternamente é o Filho. Ele, uma Pessoa, possui todos os atributos da deidade pura... em Jo 1.18, a cláusula: “O Filho unigênito, que está no seio do Pai”, expressa Sua união eterna com o Pai na deidade e a intimidade e o amor inefável entre eles, o Filho tomando parte em todas as deliberações do Pai e desfrutando de todos os Seus afetos. Em Jo 3.16, a declaração: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho Unigênito”, não deve ser considerado que signifique que Jesus se tornou o Filho Unigênito na encarnação. O valor e a grandeza do dom acham-se na filiação daquele que foi dado. Sua filiação não era o efeito de Ele ser dado... Em 1 Jo 4.9, a declaração: “Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo”, não quer dizer que Deus enviou ao mundo aquele que ao nascer em Belém se tornara seu Filho. Contraste com a declaração paralela encontrada em Gl 4.6: “Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho”, o que não pode significar que Deus enviou aquele que se tornou Seu Espírito quando Ele o enviou” (Dicionário VINE, pg. 1044).
 
Jesus: O Filho de Deus
Disseram os judeus: “Não te apedrejamos por nenhum milagre, mas pela blasfêmia, porque tu, mero homem, te fazes Deus a ti mesmo”. Disse Jesus: “O que dizer daquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo? Então por que me acusais de blasfêmia, porque eu disse: Sou Filho de Deus? Mas faço as obras de meu Pai e não credes em mim, crede nas obras, para que possais saber e compreender que o Pai está em mim, e eu nele”. “De novo procuravam prendê-lo” (Jo 10.33,36,38,39).
 
Para os judeus, identificar-se como Filho de Deus era colocar-se em pé de igualdade com o próprio Deus. Por isso ficaram enfurecidos ao ouvirem a expressão “Filho de Deus”, dita pelo próprio Jesus. Vejam outras com o mesmo teor:
 
“Então, os que estavam no barco o adoraram, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus” (Mt 14.33). “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16.16) “Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo”. “Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão” (Mt 4.3). “Se tu és o Filho de Deus lança-te daqui abaixo” (Mt 4.6). Até os demônios reconhecem a divindade de Jesus.
 
“Não vos fizemos saber o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos vimos a sua majestade: “Este é o meu Filho amado em quem me comprazo. Nós mesmos ouvimos esta voz vinda do céu, estando nós com ele no monte santo” (2 Pe 1.16-18).
 
Jesus: Senhor, Deus e Salvador
“Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tt 2.13). “Mas quando apareceu a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com os homens... que ele derramou sobre nós por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador” (Tt 3.4,6). [Estevão]: “Senhor Jesus, recebe o meu espírito” (Atos 7.59). Jesus: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23.46). “Simão Pedro, servo e Apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2 Pe 1.1,11).
 
Eis aí Jesus sendo chamado de Deus e Senhor. Estevão entregou seu espírito ao Senhor Jesus, e este, ao morrer, entregou seu espírito ao Pai. Vê-se que os dois – o Deus Filho e o Deus Pai – são o mesmo Senhor no mistério da Trindade.
 
Jesus: Cristo Deus
“Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas a si mesmo se esvaziou, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens... e toda língua confesse que Cristo Jesus é o Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2.6,7,11)
 
Se Jesus esvaziou-se para tomar a forma de servo, para em tudo ficar semelhante aos homens, entende-se que Ele esvaziou-se de alguma prerrogativa, ou seja de seus atributos e privilégios divinos.
 
Jesus: O Todo-Poderoso
“Mas todos os que o receberam, àqueles que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus” (Jo 1.12). “É-me dado todo o poder no céu e na terra” (Mt 28.18)
 
O próprio Jesus, na qualidade de Deus, recebe a todos como filhos, e se declara Todo-Poderoso.
 
Jesus: Digno de adoração
“E, novamente, ao introduzir o primogênito no mundo, diz: E todos os Anjos de Deus o adorem; e, quanto aos anjos, diz: quem de seus anjos faz ventos, e de seus ministros labaredas de fogo, mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, e cetro de equidade é o cetro do teu reino” (Hb 1.6-8). “Ao Senhor Deus adorarás...” (Mt 4.10).
 
Quando o apóstolo João prostrou-se aos pés do anjo para adorá-lo, ouviu o seguinte: “Não faças isso... Adora a Deus” (Ap 22.8-9).
 
O Senhor Jesus não é em nada inferior ao Deus Pai. Mais uma vez o Filho é chamado de Deus (“Ó Deus”). Jesus ensinou que somente a Deus devemos adorar. Se Ele não fosse a expressa imagem de Deus, não aceitaria adoração. Entretanto, não apenas os anjos o adoravam. Vejam:
 
“E elas [Maria Madalena e outra Maria] abraçaram os seus pés, e o adoraram” (Mt 28.9). “Veio um leproso, e o adorou...” (Mt 8.2). “Vimos a sua estrela no oriente, e vimos adorá-lo” (Mt 2.2, 11). “Os que estavam no barco o adoraram dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus” (Mt 14.33). “A mulher chegou e o adorou:...” (Mt 15.25;28.17). “Disse o homem: Creio, Senhor, e o adorou” (Jo 9.38).
 
Considerando-se que Jesus disse ao diabo: “Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás” (Mt 4.10), e sabendo-se que Ele não recusou ser adorado, fica claro que Ele se colocou como Deus. A não ser que os contradizentes queiram dizer que Ele foi um hipócrita, charlatão, mentiroso, louco ou impostor.
 
“O Filho é o resplendor da sua glória e a expressa imagem da sua pessoa, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder. Havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade” (Hb 1.3).
 
Jesus: Igreja de Deus/Igreja de Cristo
Paulo: “Olhai por vós, e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue” (Atos 20.28).
 
“Sobre esta pedra edificarei a minha igreja” (Mt 16.18).
 
“Para conhecimento e mistério do Deus-Cristo...” (Cl 2.2-3). “Nele habita toda a plenitude da divindade” (Cl 2.8).
 
Jesus declara que a Igreja é dele, e em Atos 20.28 lemos que a Igreja é de Deus. Logo, correta está a expressão “Deus-Cristo”, como acima.
 
Jesus: O Autor da Vida
“Mataste o Autor da Vida, ao qual Deus ressuscitou dos mortos, do que nós somos testemunhas” (Atos 3.15). “O Senhor é o que tira a vida e a dá” (1 Sm 2.6). “Deus dos mortos e dos vivos” (Mt 22.32).
 
Temos nessas pasdsagens a identificação de Jesus como Autor da Vida; o mesmo título é dado a Deus, o Senhor que tira a vida e a dá.
 
Jesus: o Deus Perdoador
“Homem os teus pecados te são perdoados. Os escribas e fariseus começaram a pensar: quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão só Deus?. Jesus disse: “Por que pensais essas coisas em vossos corações? Qual é mais fácil? Dizer: os teus pecados estão perdoados, ou dizer: Levanta-te e anda? Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados – disse ao paralítico : A ti te digo, levanta-te, toma o teu leito, e vai para a tua casa “(Lucas 5.17ss).
 
Através de uma dificuldade maior (a de curar o paralítico) Jesus justificou a dificuldade menor (a de perdoar pecados). Jesus, conhecedor da Palavra, não iria perdoar pecados se Ele não fosse o próprio Deus encarnado. Salvo se Ele fosse um mentiroso, hipócrita e charlatão. Vejam:
 
“É Ele [Deus] quem perdoa todas as tuas iniqüidades...” (Sl 103.3). “Perdoa-nos as nossas dívidas,assim como nós perdoamos aos nossos devedores” (Mt 6.12).“Antes sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” (Ef 4.32). “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará;mas o que as confessa e deixa,alcançará misericórdia”. [Misericórdia de Deus] (Pv 28.13). “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro”. (Is 43.25; 1.18). “Arrependei-vos e convertei-vos para que sejam apagados os vossos pecados” (At 3.19). O exemplo mais marcante foi o do perdão concedido ao ladrão na cruz (Lc 23.43).
 
Jesus: o Eu Sou
“Antes que Abraão nascesse, eu sou. Então pegaram em pedras para lhe atirarem, mas Jesus ocultou-se, e saindo templo, passando pelo meio deles” (Jo 8.58,59). “Se não crerdes que EU SOU, morrereis em vossos pecados” (João 8.24).
 
“Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3.14).
 
Jesus USOU O MESMO NOME pronunciado por Deus quando falou a Moisés. Com relação a Êxodo 3.14, a Bíblia de Estudo Pentecostal faz o seguinte comentário: “O Senhor deu a si mesmo o nome pessoal: “Eu sou o que sou” (de onde deriva o hb. Iavé), uma expressão que expressa ação. Deus estava efetivamente dizendo a Moisés: “Quero ser conhecido como o Deus que está presente e ativo” (1) Inerente no nome Iavé está a promessa da presença viva do próprio Deus, dia após dia com o seu povo... O Senhor declara que esse será o seu nome para sempre. É digno de nota que quando Jesus nasceu, foi chamado Emanuel, que significa “Deus conosco”(Mt 1.23); Jesus também se chamava a si mesmo pelo nome “Eu sou” (Jo 8.58)”.
 
Jesus: a Ele servirás
“E tudo o que fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens, sabendo que recebereis do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que servis” (Cl 3. 23-24)
 
“Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele servirás” (Mt 4.10). “Ao Senhor teu deus temerás, e a ele servirás...” (Dt 6.13). “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15). “Aquele que me serve deve seguir-me, e onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E se alguém me servir, meu Pai o honrará” (Jo 12.26). “Porque quem nisto [justiça, paz e alegria no Espírito Santo] serve a Cristo, agradável é a Deus e aprovado pelos homens” (Rm 14.18). ”Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém VEM AO PAI senão por mim” (Jo 14.6). Jesus não disse VAI ao Pai, mas se colocou em igualdade com Deus Pai, ao dizer VEM ao Pai. “Se vós me conhecêsseis, também conheceríeis a meu Pai” (Jo 8.19; cf 14.9).
 
Do que foi lido acima, deduz-se o seguinte:
Primeiro, a palavra SENHOR (do hebraico Yavé; do grego kyrios), significando supremacia, soberania, é um título de reverência usado tanto para Deus como para Jesus. Exemplos: “Não tentarás o Senhor teu Deus” (Mt 4.7, 10); “...o tempo em que o Senhor Jesus andou entre nós” (At 1.21). Segundo, Jesus, confirmando as Escrituras, afirmou que devemos servir somente a Deus. Todavia, Ele disse: “aquele que me serve deve seguir-me...” (Jo 12.26). O apóstolo Paulo, na carta aos romanos, fala em servir a Cristo. Terceiro, em João 8.19 Jesus confirma ser a expressa imagem de Deus. Paulo confirma em Colossenses 1.15: “Ele é a imagem do Deus invisível...” Em João 14.9 Jesus confirma a Sua condição de Verbo encarnado: “Quem me vê, vê o Pai”.
 
A Bíblia registra muitas outras passagens que testemunham a divindade de Jesus, bastando que examinemos com atenção o texto e o contexto.
 
Autor: Pr. Airton Evangelista da Costa



"I belong to JESUS, peace of JESUS CHRIST"

Deveras, confesso:

SENHOR, sem ti não dá para viver, JESUS CRISTO.

Tu és como o leme do barco em meio a tempestade, és a bússola que me faz navegar neste oceano de ilusão (que são as coisas desta vida), tu és SENHOR a minha visão para subir as montanhas da vida.
Sem ti nada posso fazer SENHOR JESUS CRISTO.
By: Miéle Luís Ramos da Hora.