sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Escolha o reino de DEUS, é permanente!

MATEUS 5

1 Jesus, pois, vendo as multidões, subiu ao monte; e, tendo se assentado, aproximaram-se os seus discípulos,
2 e ele se pôs a ensiná-los, dizendo:
3 Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.
4 Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.
5 Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.
6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque eles serão fartos.
7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.
8 Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.
9 Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.
10 Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.
11 Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguiram e, mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa.
12 Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós.
13 Vós sois o sal da terra; mas se o sal se tornar insípido, com que se há de restaurar-lhe o sabor? para nada mais presta, senão para ser lançado fora, e ser pisado pelos homens.
14 Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte;
15 nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo do alqueire, mas no velador, e assim ilumina a todos que estão na casa.
16 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.
17 Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir.
18 Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido.
19 Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.
20 Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.
21 Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e, Quem matar será réu de juízo.
22 Eu, porém, vos digo que todo aquele que se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e quem disser a seu irmão: Raca, será réu diante do sinédrio; e quem lhe disser: Tolo, será réu do fogo do inferno.
23 Portanto, se estiveres apresentando a tua oferta no altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
24 deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai conciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta.
25 Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele; para que não aconteça que o adversário te entregue ao guarda, e sejas lançado na prisão.
26 Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil.
27 Ouvistes que foi dito: Não adulterarás.
28 Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.
29 Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno.
30 E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que vá todo o teu corpo para o inferno.
31 Também foi dito: Quem repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio.
32 Eu, porém, vos digo que todo aquele que repudia sua mulher, a não ser por causa de infidelidade, a faz adúltera; e quem casar com a repudiada, comete adultério.
33 Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás para com o Senhor os teus juramentos.
34 Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus;
35 nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei;
36 nem jures pela tua cabeça, porque não podes tornar um só cabelo branco ou preto.
37 Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não; pois o que passa daí, vem do Maligno.
38 Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente.
39 Eu, porém, vos digo que não resistais ao homem mau; mas a qualquer que te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;
40 e ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa;
41 e, se qualquer te obrigar a caminhar mil passos, vai com ele dois mil.
42 Dá a quem te pedir, e não voltes as costas ao que quiser que lhe emprestes.
43 Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo.
44 Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem;
45 para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos.
46 Pois, se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? não fazem os publicanos também o mesmo?
47 E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis demais? não fazem os gentios também o mesmo?
48 Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

O tempo de DEUS é agora. mfh

EZEQUIEL 34

1 Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2 Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza, e dize aos pastores: Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas?
3 Comeis a gordura, e vos vestis da lã; matais o cevado; mas não apascentais as ovelhas.
4 A fraca não fortalecestes, a doente não curastes, a quebrada não ligastes, a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza.
5 Assim se espalharam, por não haver pastor; e tornaram-se pasto a todas as feras do campo, porquanto se espalharam.
6 As minhas ovelhas andaram desgarradas por todos os montes, e por todo alto outeiro; sim, as minhas ovelhas andaram espalhadas por toda a face da terra, sem haver quem as procurasse, ou as buscasse.
7 Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor:
8 Vivo eu, diz o Senhor Deus, que porquanto as minhas ovelhas foram entregues à rapina, e as minhas ovelhas vieram a servir de pasto a todas as feras do campo, por falta de pastor, e os meus pastores não procuraram as minhas ovelhas, pois se apascentaram a si mesmos, e não apascentaram as minhas ovelhas;
9 portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor:
10 Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu estou contra os pastores; das suas mãos requererei as minhas ovelhas, e farei que eles deixem de apascentar as ovelhas, de sorte que não se apascentarão mais a si mesmos. Livrarei as minhas ovelhas da sua boca, para que não lhes sirvam mais de pasto.
11 Porque assim diz o Senhor Deus: Eis que eu, eu mesmo, procurarei as minhas ovelhas, e as buscarei.
12 Como o pastor busca o seu rebanho, no dia em que está no meio das suas ovelhas dispersas, assim buscarei as minhas ovelhas. Livrá-las-ei de todos os lugares por onde foram espalhadas, no dia de nuvens e de escuridão.
13 Sim, tirá-las-ei para fora dos povos, e as congregarei dos países, e as introduzirei na sua terra, e as apascentarei sobre os montes de Israel, junto às correntes d'água, e em todos os lugares habitados da terra.
14 Em bons pastos as apascentarei, e nos altos montes de Israel será o seu curral; deitar-se-ão ali num bom curral, e pastarão em pastos gordos nos montes de Israel.
15 Eu mesmo apascentarei as minhas ovelhas, e eu as farei repousar, diz o Senhor Deus.
16 A perdida buscarei, e a desgarrada tornarei a trazer; a quebrada ligarei, e a enferma fortalecerei; e a gorda e a forte vigiarei. Apascentá-las-ei com justiça.
17 Quanto a vós, ó ovelhas minhas, assim diz o Senhor Deus: Eis que eu julgarei entre ovelhas e ovelhas, entre carneiros e bodes.
18 Acaso não vos basta fartar-vos do bom pasto, senão que pisais o resto de vossos pastos aos vossos pés? e beber as águas limpas, senão que sujais o resto com os vossos pés?
19 E as minhas ovelhas hão de comer o que haveis pisado, e beber o que haveis sujado com os vossos pés.
20 Por isso o Senhor Deus assim lhes diz: Eis que eu, eu mesmo, julgarei entre a ovelha gorda e a ovelha magra.
21 Porquanto com o lado e com o ombro dais empurrões, e com as vossas pontas escorneais todas as fracas, até que as espalhais para fora,
22 portanto salvarei as minhas ovelhas, e não servirão mais de presa; e julgarei entre ovelhas e ovelhas.
23 E suscitarei sobre elas um só pastor para as apascentar, o meu servo Davi. Ele as apascentará, e lhes servirá de pastor.
24 E eu, o Senhor, serei o seu Deus, e o meu servo Davi será príncipe no meio delas; eu, o Senhor, o disse.
25 Farei com elas um pacto de paz; e removerei da terra os animais ruins, de sorte que elas habitarão em segurança no deserto, e dormirão nos bosques.
26 E delas e dos lugares ao redor do meu outeiro farei uma bênção; e farei descer a chuva a seu tempo; chuvas de bênçãos serão.
27 E as árvores do campo darão o seu fruto, e a terra dará a sua novidade, e estarão seguras na sua terra; saberão que eu sou o Senhor, quando eu quebrar os canzis do seu jugo e as livrar da mão dos que se serviam delas.
28 Pois não servirão mais de presa aos gentios, nem as devorarão mais os animais da terra; mas habitarão seguramente, e ninguém haverá que as espante.
29 Também lhes levantarei uma plantação de renome, e nunca mais serão consumidas pela fome na terra, nem mais levarão sobre si o opróbrio das nações.
30 Saberão, porém, que eu, o Senhor seu Deus, estou com elas, e que elas são o meu povo, a casa de Israel, diz o Senhor Deus.
31 Vós, ovelhas minhas, ovelhas do meu pasto, sois homens, e eu sou o vosso Deus, diz o Senhor Deus.

LUCAS 21

1 Jesus, levantando os olhos, viu os ricos deitarem as suas ofertas no cofre;
2 viu também uma pobre viúva lançar ali dois leptos;
3 e disse: Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu mais do que todos;
4 porque todos aqueles deram daquilo que lhes sobrava; mas esta, da sua pobreza, deu tudo o que tinha para o seu sustento.
5 E falando-lhe alguns a respeito do templo, como estava ornado de formosas pedras e dádivas, disse ele:
6 Quanto a isto que vedes, dias virão em que não se deixará aqui pedra sobre pedra, que não seja derribada.
7 Perguntaram-lhe então: Mestre, quando, pois, sucederão estas coisas? E que sinal haverá, quando elas estiverem para se cumprir?
8 Respondeu então ele: Acautelai-vos; não sejais enganados; porque virão muitos em meu nome, dizendo: Sou eu; e: O tempo é chegado; não vades após eles.
9 Quando ouvirdes de guerras e tumultos, não vos assusteis; pois é necessário que primeiro aconteçam essas coisas; mas o fim não será logo.
10 Então lhes disse: Levantar-se-á nação contra nação, e reino contra reino;
11 e haverá em vários lugares grandes terremotos, e pestes e fomes; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu.
12 Mas antes de todas essas coisas vos hão de prender e perseguir, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, e conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome.
13 Isso vos acontecerá para que deis testemunho.
14 Proponde, pois, em vossos corações não premeditar como haveis de fazer a vossa defesa;
15 porque eu vos darei boca e sabedoria, a que nenhum dos vossos adversário poderá resistir nem contradizer.
16 E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós;
17 e sereis odiados de todos por causa do meu nome.
18 Mas não se perderá um único cabelo da vossa cabeça.
19 Pela vossa perseverança ganhareis as vossas almas.
20 Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é chegada a sua desolação.
21 Então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes; os que estiverem dentro da cidade, saiam; e os que estiverem nos campos não entrem nela.
22 Porque dias de vingança são estes, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas.
23 Ai das que estiverem grávidas, e das que amamentarem naqueles dias! porque haverá grande angústia sobre a terra, e ira contra este povo.
24 E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos destes se completem.
25 E haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; e sobre a terra haverá angústia das nações em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas.
26 os homens desfalecerão de terror, e pela expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto os poderes do céu serão abalados.
27 Então verão vir o Filho do homem em uma nuvem, com poder e grande glória.
28 Ora, quando essas coisas começarem a acontecer, exultai e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção se aproxima.
29 Propôs-lhes então uma parábola: Olhai para a figueira, e para todas as árvores;
30 quando começam a brotar, sabeis por vós mesmos, ao vê-las, que já está próximo o verão.
31 Assim também vós, quando virdes acontecerem estas coisas, sabei que o reino de Deus está próximo.
32 Em verdade vos digo que não passará esta geração até que tudo isso se cumpra.
33 Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão.
34 Olhai por vós mesmos; não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e aquele dia vos sobrevenha de improviso como um laço.
35 Porque há de vir sobre todos os que habitam na face da terra.
36 Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que hão de acontecer, e estar em pé na presença do Filho do homem.
37 Ora, de dia ensinava no templo, e à noite, saindo, pousava no monte chamado das Oliveiras.
38 E todo o povo ia ter com ele no templo, de manhã cedo, para o ouvir.

JOÃO 4

1 Quando, pois, o Senhor soube que os fariseus tinham ouvido dizer que ele, Jesus, fazia e batizava mais discípulos do que João
2 (ainda que Jesus mesmo não batizava, mas os seus discípulos)
3 deixou a Judéia, e foi outra vez para a Galiléia.
4 E era-lhe necessário passar por Samária.
5 Chegou, pois, a uma cidade de Samária, chamada Sicar, junto da herdade que Jacó dera a seu filho José;
6 achava-se ali o poço de Jacó. Jesus, pois, cansado da viagem, sentou-se assim junto do poço; era cerca da hora sexta.
7 Veio uma mulher de Samária tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.
8 Pois seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida.
9 Disse-lhe então a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (Porque os judeus não se comunicavam com os samaritanos.)
10 Respondeu-lhe Jesus: Se tivesses conhecido o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe terias pedido e ele te haveria dado água viva.
11 Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que tirá-la, e o poço é fundo; donde, pois, tens essa água viva?
12 És tu, porventura, maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, do qual também ele mesmo bebeu, e os filhos, e o seu gado?.
13 Replicou-lhe Jesus: Todo o que beber desta água tornará a ter sede;
14 mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna.
15 Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, nem venha aqui tirá-la.
16 Disse-lhe Jesus: Vai, chama o teu marido e vem cá.
17 Respondeu a mulher: Não tenho marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho marido;
18 porque cinco maridos tiveste, e o que agora tens não é teu marido; isso disseste com verdade.
19 Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta.
20 Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar.
21 Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me, a hora vem, em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai.
22 Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos; porque a salvação vem dos judeus.
23 Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
24 Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.
25 Replicou-lhe a mulher: Eu sei que vem o Messias (que se chama o Cristo); quando ele vier há de nos anunciar todas as coisas.
26 Disse-lhe Jesus: Eu o sou, eu que falo contigo.
27 E nisto vieram os seus discípulos, e se admiravam de que estivesse falando com uma mulher; todavia nenhum lhe perguntou: Que é que procuras? ou: Por que falas com ela?
28 Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, foi à cidade e disse àqueles homens:
29 Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto eu tenho feito; será este, porventura, o Cristo?
30 Saíram, pois, da cidade e vinham ter com ele.
31 Entrementes os seus discípulos lhe rogavam, dizendo: Rabi, come.
32 Ele, porém, respondeu: Uma comida tenho para comer que vós não conheceis.
33 Então os discípulos diziam uns aos outros: Acaso alguém lhe trouxe de comer?
34 Disse-lhes Jesus: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e completar a sua obra.
35 Não dizeis vós: Ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Ora, eu vos digo: levantai os vossos olhos, e vede os campos, que já estão brancos para a ceifa.
36 Quem ceifa já está recebendo recompensa e ajuntando fruto para a vida eterna; para que o que semeia e o que ceifa juntamente se regozijem.
37 Porque nisto é verdadeiro o ditado: Um é o que semeia, e outro o que ceifa.
38 Eu vos enviei a ceifar onde não trabalhaste; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho.
39 E muitos samaritanos daquela cidade creram nele, por causa da palavra da mulher, que testificava: Ele me disse tudo quanto tenho feito.
40 Indo, pois, ter com ele os samaritanos, rogaram-lhe que ficasse com eles; e ficou ali dois dias.
41 E muitos mais creram por causa da palavra dele;
42 e diziam à mulher: Já não é pela tua palavra que nós cremos; pois agora nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo.
43 Passados os dois dias partiu dali para a Galiléia.
44 Porque Jesus mesmo testificou que um profeta não recebe honra na sua própria pátria.
45 Assim, pois, que chegou à Galiléia, os galileus o receberam, porque tinham visto todas as coisas que fizera em Jerusalém na ocasião da festa; pois também eles tinham ido à festa.
46 Foi, então, outra vez a Caná da Galiléia, onde da água fizera vinho. Ora, havia um oficial do rei, cujo filho estava enfermo em Cafarnaum.
47 Quando ele soube que Jesus tinha vindo da Judéia para a Galiléia, foi ter com ele, e lhe rogou que descesse e lhe curasse o filho; pois estava à morte.
48 Então Jesus lhe disse: Se não virdes sinais e prodígios, de modo algum crereis.
49 Rogou-lhe o oficial: Senhor, desce antes que meu filho morra.
50 Respondeu-lhe Jesus: Vai, o teu filho vive. E o homem creu na palavra que Jesus lhe dissera, e partiu.
51 Quando ele já ia descendo, saíram-lhe ao encontro os seus servos, e lhe disseram que seu filho vivia.
52 Perguntou-lhes, pois, a que hora começara a melhorar; ao que lhe disseram: Ontem à hora sétima a febre o deixou.
53 Reconheceu, pois, o pai ser aquela hora a mesma em que Jesus lhe dissera: O teu filho vive; e creu ele e toda a sua casa.
54 Foi esta a segunda vez que Jesus, ao voltar da Judéia para a Galiléia, ali operou sinal.

"Tempo de colher o que não se plantou, muitos que viveram no passado plantaram a palavra de DEUS e muitos também regaram com o seu sangue, para que hoje chega-se ao conhecimento do amor eterno de DEUS para com os homens na terra e que tudo isso é para a glória de DEUS."

"DEUS esta levantado uma nação de dentro de outra nação, uma nação que não conhece, uma nação que fora rejeitada pelo poderes deste mundo viu, mas esta será sim levantada de lugar de sofrimento para as alturas por DEUS."
Em nome de JESUS CRISTO.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Palavra profética

EZEQUIEL 34

Profecia contra os pastores infiéis de Israel

1 Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
2 Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza, e dize aos pastores: Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas?
3 Comeis a gordura, e vos vestis da lã; matais o cevado; mas não apascentais as ovelhas.
4 A fraca não fortalecestes, a doente não curastes, a quebrada não ligastes, a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza.
5 Assim se espalharam, por não haver pastor; e tornaram-se pasto a todas as feras do campo, porquanto se espalharam.
6 As minhas ovelhas andaram desgarradas por todos os montes, e por todo alto outeiro; sim, as minhas ovelhas andaram espalhadas por toda a face da terra, sem haver quem as procurasse, ou as buscasse.
7 Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor:
8 Vivo eu, diz o Senhor Deus, que porquanto as minhas ovelhas foram entregues à rapina, e as minhas ovelhas vieram a servir de pasto a todas as feras do campo, por falta de pastor, e os meus pastores não procuraram as minhas ovelhas, pois se apascentaram a si mesmos, e não apascentaram as minhas ovelhas;
9 portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor:
10 Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu estou contra os pastores; das suas mãos requererei as minhas ovelhas, e farei que eles deixem de apascentar as ovelhas, de sorte que não se apascentarão mais a si mesmos. Livrarei as minhas ovelhas da sua boca, para que não lhes sirvam mais de pasto.
11 Porque assim diz o Senhor Deus: Eis que eu, eu mesmo, procurarei as minhas ovelhas, e as buscarei.
12 Como o pastor busca o seu rebanho, no dia em que está no meio das suas ovelhas dispersas, assim buscarei as minhas ovelhas. Livrá-las-ei de todos os lugares por onde foram espalhadas, no dia de nuvens e de escuridão.
13 Sim, tirá-las-ei para fora dos povos, e as congregarei dos países, e as introduzirei na sua terra, e as apascentarei sobre os montes de Israel, junto às correntes d'água, e em todos os lugares habitados da terra.
14 Em bons pastos as apascentarei, e nos altos montes de Israel será o seu curral; deitar-se-ão ali num bom curral, e pastarão em pastos gordos nos montes de Israel.
15 Eu mesmo apascentarei as minhas ovelhas, e eu as farei repousar, diz o Senhor Deus.
16 A perdida buscarei, e a desgarrada tornarei a trazer; a quebrada ligarei, e a enferma fortalecerei; e a gorda e a forte vigiarei. Apascentá-las-ei com justiça.
17 Quanto a vós, ó ovelhas minhas, assim diz o Senhor Deus: Eis que eu julgarei entre ovelhas e ovelhas, entre carneiros e bodes.
18 Acaso não vos basta fartar-vos do bom pasto, senão que pisais o resto de vossos pastos aos vossos pés? e beber as águas limpas, senão que sujais o resto com os vossos pés?
19 E as minhas ovelhas hão de comer o que haveis pisado, e beber o que haveis sujado com os vossos pés.
20 Por isso o Senhor Deus assim lhes diz: Eis que eu, eu mesmo, julgarei entre a ovelha gorda e a ovelha magra.
21 Porquanto com o lado e com o ombro dais empurrões, e com as vossas pontas escorneais todas as fracas, até que as espalhais para fora,
22 portanto salvarei as minhas ovelhas, e não servirão mais de presa; e julgarei entre ovelhas e ovelhas.
23 E suscitarei sobre elas um só pastor para as apascentar, o meu servo Davi. Ele as apascentará, e lhes servirá de pastor.
24 E eu, o Senhor, serei o seu Deus, e o meu servo Davi será príncipe no meio delas; eu, o Senhor, o disse.. 
25 Farei com elas um pacto de paz; e removerei da terra os animais ruins, de sorte que elas habitarão em segurança no deserto, e dormirão nos bosques.
26 E delas e dos lugares ao redor do meu outeiro farei uma bênção; e farei descer a chuva a seu tempo; chuvas de bênçãos serão.
27 E as árvores do campo darão o seu fruto, e a terra dará a sua novidade, e estarão seguras na sua terra; saberão que eu sou o Senhor, quando eu quebrar os canzis do seu jugo e as livrar da mão dos que se serviam delas.
28 Pois não servirão mais de presa aos gentios, nem as devorarão mais os animais da terra; mas habitarão seguramente, e ninguém haverá que as espante.
29 Também lhes levantarei uma plantação de renome, e nunca mais serão consumidas pela fome na terra, nem mais levarão sobre si o opróbrio das nações.
30 Saberão, porém, que eu, o Senhor seu Deus, estou com elas, e que elas são o meu povo, a casa de Israel, diz o Senhor Deus.
31 Vós, ovelhas minhas, ovelhas do meu pasto, sois homens, e eu sou o vosso Deus, diz o Senhor Deus.


"Esta é uma convocação para todos, pastor é todo aquele que é tocado por DEUS para cuidar de ovelhas e leva-las para o átrio do SENHOR. Neste últimos dias é o dia de fazer a diferença e ajudar as ovelhas que se encontram feridas e distanciadas do SENHOR. Infelizmente são muitas as lutas que essas ovelhas passam e não há quem se compadeça delas, então o próprio DEUS resolve ELE mesmo a apascentar as ovelhas, por não acha entre o que deveria fazer o desejo de fazer para a glória de DEUS. Mas buscam a sua própria glória."

By: Miéle Luís Ramos da Hora.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Atos importantes

EZEQUIEL 3


16 Ao fim de sete dias, veio a palavra do Senhor a mim, dizendo:
17 Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; quando ouvires uma palavra da minha boca, avisá-los-ás da minha parte.
18 Quando eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; se não o avisares, nem falares para avisar o ímpio acerca do seu mau caminho, a fim de salvares a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua iniqüidade; mas o seu sangue, da tua mão o requererei:
19 Contudo se tu avisares o ímpio, e ele não se converter da sua impiedade e do seu mau caminho, ele morrerá na sua iniqüidade; mas tu livraste a tua alma.
20 Semelhantemente, quando o justo se desviar da sua justiça, e praticar a iniqüidade, e eu puser diante dele um tropeço, ele morrerá; porque não o avisaste, no seu pecado morrerá e não serão lembradas as suas ações de justiça que tiver praticado; mas o seu sangue, da tua mão o requererei.
21 Mas se tu avisares o justo, para que o justo não peque, e ele não pecar, certamente viverá, porque recebeu o aviso; e tu livraste a tua alma.
22 E a mão do Senhor estava sobre mim ali, e ele me disse: Levanta-te, e sai ao vale, e ali falarei contigo.
23 Então me levantei, e saí ao vale; e eis que a glória do Senhor estava ali, como a glória que vi junto ao rio Quebar; e caí com o rosto em terra.
24 Então entrou em mim o Espírito, e me pôs em pé; e falou comigo, e me disse: Entra, encerra-te dentro da tua casa.
25 E quanto a ti, ó filho do homem, eis que porão cordas sobre ti, e te ligarão com elas, e tu não sairás por entre eles.
26 E eu farei que a tua língua se pegue ao teu paladar, e ficarás mudo, e não lhes servirás de repreendedor; pois casa rebelde são eles.
27 Mas quando eu falar contigo, abrirei a tua boca, e lhes dirás: Assim diz o Senhor Deus: Quem ouvir, ouça, e quem deixar de ouvir, deixe; pois casa rebelde são eles.



DEUTERONÔMIO 19

11 Mas se alguém, odiando a seu próximo e lhe armando ciladas, se levantar contra ele e o ferir de modo que venha a morrer, e se acolher a alguma destas cidades,
12 então os anciãos da sua cidade, mandando tirá-lo dali, o entregarão nas mãos do vingador do sangue, para que morra.
13 O teu olho não terá piedade dele; antes tirarás de Israel o sangue inocente, para que te vá bem.
14 Não removerás os marcos do teu próximo, colocados pelos teus antecessores na tua herança que receberás, na terra que o Senhor teu Deus te dá para a possuíres.
15 uma só testemunha não se levantará contra alguém por qualquer iniqüidade, ou por qualquer pecado, seja qual for o pecado cometido; pela boca de duas ou de três testemunhas se estabelecerá o fato.
16 Se uma testemunha iníqua se levantar contra alguém, para o acusar de transgressão,
17 então aqueles dois homens que tiverem a demanda se apresentarão perante o Senhor, diante dos sacerdotes e dos juízes que houver nesses dias.
18 E os juízes inquirirão cuidadosamente; e eis que, sendo a testemunha falsa, e falso o testemunho que deu contra seu irmão,
19 far-lhe-ás como ele cuidava fazer a seu irmão; e assim exterminarás o mal do meio de ti.
20 Os restantes, ouvindo isso, temerão e nunca mais cometerão semelhante mal no meio de ti.


    21 O teu olho não terá piedade dele; vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por                    mão, pé por pé.


"Pensem muito bem antes de tomara certas ações porque e elas podem destruir vidas ao seu redor, não busque os seus próprios interteces em detrimento a palavra e DEUS. No dia certo e na hora certa DEUS irá requerer tudo o que vocês fizeram que não foi do agrado DELE, DEUS sonda corações e ainda sabe o que é certo ou errado, para que o homem faça." 

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Lição 06 - A prosperidade dos bem-aventurados

INTRODUÇÃO


I. O FUNDAMENTO DAS BEM-AVENTURANÇAS 
II. A BEM-AVENTURANÇA DA MANSIDÃO E DA MISERICÓRDIA
III. A BEM-AVENTURANÇA DA PUREZA E DA AFLIÇÃO


SERMÃO DO MONTE

As passagens em Mateus 5.1 – 7.29 e Lucas 6.20 – 7.1 receberam esta designação desde o início do século IV d.C., dada por Agostinho em seu comentário (De Sermone domini in monte). O discurso foi feito em alguma colina, provavelmente no planalto elevado da Galileia. Uma tradição do século XIII considera o episódio como ocorrido em um local conhecido como “chifres de Hattin”. A importância do prefácio consiste na expressão “vendo a multidão”. Percy C. Ainsworth observa: “O grande comentário sobre o Sermão do Monte é a vida – a vida como todos nós devemos viver – o pão cotidiano, a simples comunhão, a fadiga trazida pelo próximo, e as lágrimas”.

O Sermão começa com as Beatitudes (Mt 5.3-12) nas quais o Senhor Jesus mostra que conhece bem o significado da vida e como ela deve ser vivida, mostrando que a resposta para a busca universal pela felicidade só pode ser encontrada à medida que os homens se identificarem com o reino de Deus [...].

Neste sermão – que Lord Acton definiu como a verdadeira revelação de uma sociedade moralmente nova – o Senhor Jesus contrasta ideias espirituais que sustentam a conduta moral adequada, com as exigências meramente exteriores da lei. Ele ensina que a ira que traz como fruto o assassinato é errada; que a reconciliação com um irmão é mais essencial do que o desempenho de atos exteriores de adoração; que o cultivo de pensamentos lascivos tornam as pessoas tão culpadas quanto a prática do próprio adultério; que seus seguidores devem ser extremamente comprometidos com a verdade, a ponto de os juramentos tornarem-se desnecessário; que a vingança é maligna; que os inimigos, assim como os amigos e benfeitores, devem receber nosso amor; que destacar os defeitos da vida dos outros, e tentar remodelar a vida destes  de forma intrometida, e tudo isto através de uma atitude de censura, são repreensíveis; que o exercício da piedade como a doação de esmolas, as orações, e o jejum devem ser destituídos de ostentação; que o cristão só pode ter um Senhor.

Muitas passagens notáveis podem ser destacadas neste sermão. Existem as parábolas que falam da luz interior (Mt 6.22,23), e das duas casas (Mt 7.24-27). A oração do Senhor, citada por Mateus, em sua primeira seção trata dos deveres para com Deus, e, na sua segunda, trata dos deveres para com o próximo. O Senhor Jesus preparou este modelo a partir de um contexto judaico, dando um exemplo de como a alma, mesmo com poucas palavras, pode falar com Deus [...].

A “regra áurea” (Mt 7.12) foi assim chamada no século XVIII por Richard Godfrey e Isaac Watts. Willian Dean Howells em seu romance Silas Lapham (1985) usou esta frase que agora nos é familiar. Este princípio de reciprocidade, que de acordo com Wesley é recomendado pela própria consciência humana, tornou-se a base do sistema ético de John Stuart Mill. Este princípio também é refletido na afirmação de Kant de que a pessoa deve agir como se sua regra de conduta estivesse destinada – pela força de sua vontade – a se tornar uma lei universal da natureza. A diferença entre a ordem categórica de Kant e a “regra áurea” de Cristo é que a ordem de Kant não tem conteúdo, enquanto Cristo resume o conteúdo da segunda tábua da lei moral de Deus. O Senhor Jesus Cristo exemplificou a “regra áurea” na parábola do Bom Samaritano (Lc 10.25ss.). 

Texto extraído do “Dicionário Bíblico Wycliffe”, editado pela CPAD.

Lição 05 - As bênçãos de Israel e o que cabe à Igreja

INTRODUÇÃO


I. ABRAÃO E O ASPECTO PESSOAL DA BÊNÇÃO
II.  ISRAEL E O ASPECTO NACIONAL DA BÊNÇÃO
III. A IGREJA E O ASPECTO UNIVERSAL DA BÊNÇÃO


ALIANÇA DA TERRA DE ISRAEL


Por Thomas Ice


A primeira ampliação da promessa da terra veio após Abrão deixar Harã e chegar à terra de Canaã. Gênesis 12.7 relata que o Senhor apareceu a Abrão em Canaã e disse: “[...] À tua semente darei esta terra”. O contexto mostra que Abrão acreditou que o Senhor se referia à terra de Canaã. A promessa é claramente dirigida aos descendentes de Abrão.
 
Deus volta a ampliar a promessa da terra após Ló, sobrinho de Abrão, separar-se de seu tio. Dessa vez, o Senhor Disse a Abrão: “[...] Levanta, agora, os teus olhos e olha desde o lugar onde estás, para a banda do norte, e do sul, e do oriente, e do ocidente; porque toda esta terra que vês te hei de dar a ti e à tua semente, para sempre” (Gn 13.14-15). A promessa mais uma vez enfatiza que Deus deu a terra a Abrão e sua descendência. O novo elemento que aqui surge diz respeito ao tempo ― ela é dada para sempre. Muito se discutiu acerca desta expressão. Via de regra, sua duração é determinada pelo contexto. A menos que existam outros indícios, ela diz respeito à duração da história humana e pode incluir a eternidade.
  
Gênesis 15 registra a essência da aliança e descreve os limites da terra com maior precisão: “Naquele mesmo dia, fez o Senhor um concerto com Abrão, dizendo: À tua semente tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates [...]” (Gn 15.18). 

Deus não apenas prometeu fazer de Abraão o pai de uma grande nação, como também a esta garantiu que daria um território. Uma nação não está realmente formada até que tenha seu próprio território. Sem sua terra natal, um povo perde a identidade étnica e nacional. Surpreendentemente, Israel manteve sua identidade nacional mesmo após 1800 anos de afastamento de sua terra natal.
 
Deuteronômio 30.1-10 amplia este aspecto da aliança abraâmica, estabelecendo uma aliança acerca do território de Israel: a Aliança da Terra de Israel (também conhecida como Aliança Palestina). Esta passagem declara que todas as promessas que Deus fez em relação à terra de Israel serão cumpridas “E será que, sobrevindo-te todas estas coisas, a bênção ou a maldição [...]” (Dt 30.1-2). Deus cumprirá esta promessa para com a nação de Israel, juntamente com o retorno do Messias e o reinado no Milênio.

Texto extraído da “Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica”, editada pela CPAD.

Lição 04 - A prosperidade em o Novo Testamento

INTRODUÇÃO


I. PROSPERIDADE NO NOVO TESTAMENTO
II.  A PROSPERIDADE EM O NOVO TESTAMENTO É MAIS UMA QUESTÃO DE SER DO QUE DE TER
III. A PROSPERIDADE EM O NOVO TESTAMENTO É FILANTRÓPICA


O NOVO TESTAMENTO

Nome dado à segunda parte da Bíblia que compreende 27 documentos escritos por testemunhas oculares de Cristo ou pelos seus contemporâneos. Esse título implica um contraste com o AT, ou com as Sagradas Escrituras que a Igreja herdou do judaísmo. O nome Novo Testamento (gr. he kaine diatheke) pode ser melhor traduzido como “nova aliança” e revela um contrato estabelecido por Deus que o homem pode aceitar ou rejeitar, mas não pode alterar. O termo foi usado, pela primeira vez, pelo Senhor Jesus ao instituir a Ceia, com a finalidade de definir a nova base da comunhão com Deus que Ele pretendia estabelecer através de sua morte (Lc 22.20; 1 Co 11.25). A essência dessa nova aliança reside no cumprimento da antiga aliança por meio de um sacrifício que fosse adequado para remover todos os pecados (Hb 9.11-15), e operasse nas motivações interiores ao invés de ser meremente um regulamento para conduta exteriores (Jr 31.31-34; Hb 10.14-25). A declaração desse novo método, pelo qual Deus trataria agora com o homem, foi registrada nessa coleção de obras, e o nome “Novo Testamento” foi aplicado a elas por metonímia.

Conteúdo

Os livros do NT podem ser divididos em quatro seções gerais: a primeira, contém livros históricos, que incluem os quatro Evangelhos e Atos; a segunda, contém as 13 epístolas de Paulo; e a terceira, refere-se às epístolas em geral, duas de pedro, uma de Tiago, uma de Judas  e quadro que não estão ligadas a nenhum nome específico. Geralmente três dessas epístolas são atribuídas a João, porque revelam uma significativa semelhança com o quarto evangelho em vocabulário e estilo, e a autoria do livro dos Hebreus tem sido discutida desde os primeiros séculos. A quarta e última seção refere-se ao livro de Apocalipse, que é profético e apocalíptico e descreve, através de termos simbólicos, a realização do propósito divino no mundo. Todos estes livros podem ser datados dentro do primeiro século da era cristã, embora a ordem exata em que foram escritos ainda seja tema de muitos debates. 

Os Evangelhos fornecem as principais fontes para o conhecimento da vida de Cristo, embora nenhum deles contenha uma biografia completa. Mateus enfatiza o caráter real e profético da obra de Jesus; Marcos apresenta seus atos de autoridade moral e espiritual; Lucas trata o aspecto humano de seu ministério; e João apresenta sua divindade e o significado de crer nele. O livro de Atos registra o movimento da pregação missionária desde Jerusalém até Roma, em meados do primeiro século, e está centralizado na vida Paulo. As epístolas são as cartas inspiradas que trazem em si mesmas a autoridade do Senhor. São correspondências de Paulo e de outros autores às igrejas ou a indivíduos que precisavam de ensinos e conselhos. O Apocalipse é uma representação pictórico-dramática do estado das sete igrejas típicas da Ásia, e das coisas que em breve deveriam acontecer. Escrita por volta do ano 95 d.C., no reinado de Domiciano, ele reflete o conflito entre Igreja e o Império Romano, e pressagia a luta final que precederá a volta de Cristo. 

Várias epístolas de Paulo, como Gálatas, Tessalonicenses e Coríntios, precedem a elaboração dos Evangelhos, e refletem o conhecimento e a história da Igreja relacionada a Cristo, antes que essas informações fossem registradas de forma permanente. Todo o NT desenvolveu-se por causa da necessidade de instrução.   

Texto extraído do “Dicionário Bíblico Wycliffe”, editado pela CPAD.

Lição 03 - Os frutos da obediência na vida de Israel

INTRODUÇÃO

I. OBEDIÊNCIA, UM FIRME FUNDAMENTO.
II.  DESOBEDIÊNCIA, A CAUSA DA MALDIÇÃO
III. A OBEDIÊNCIA E SUAS LIÇÕES

MALDIÇÃO

As várias palavras hebraicas e gregas para maldição denotam a expressão de um desejo ou oração para que o mal sobrevenha a alguém. Esta ideia encontrou uma grande variedade de usos na vida de Israel, e era universalmente conhecida entre os seus vizinhos.

[...] Na mente hebreia, a maldição falada era considerada como o agente ativo do prejuízo, vestida com o poder da alma que a levava adiante. Mas apenas o indivíduo que era um servo fiel de Jeová tinha uma verdadeira fonte de poder: daí por diante era o próprio Senhor, o Deus vivo, que tinha e tem a última palavra quanto ao poder da maldição ou da palavra proferida por alguém. Portanto, uma maldição (ou bênção) uma vez expressa de uma forma sensata não poderia ser revogada ou anulada (Gn 27.27-40; cf. 1 Sm 14.24-30, 43-45).

A lei mosaica proibia que uma pessoa amaldiçoasse o próprio pai ou a própria mãe (Êx 21.17) sob pena de morte, ao príncipe do povo (Êx 22.28), e àquele que fosse surdo (Lv 19.14). Blasfemar ou amaldiçoar a Deus era uma ofensa capital (Lv 24.10-16). Mas as maldições pronunciadas contra indivíduos por homens de Deus (por exemplo, Gn 9.25; 49.7; Dt 27.14-26; 2 Sm 3.29; 39; Js 9.23) não eram expressões de paixão, impaciência, ou vingança; elas eram previsões proféticas ou estatutos do decreto divino e, portanto, não eram condenadas por Deus.

Os Salmos que trazem súplicas ou os que amaldiçoam alguém são aqueles em que o salmista lança uma maldição sobre os inimigos de Israel (Sl 83.9-17) ou sobre os seus oponentes ou opressores pessoais (Sl 69.21-28). Para entender estas orações, que são tão estranhas ao Novo Testamento, é necessário nos lembrarmos de que a revelação do Antigo Testamento era a preparação para a revelação que viria no Novo Testamento e, portanto, estava incompleta. Além disso, a maldição no antigo Oriente Próximo, incluindo Israel, era considerada um meio legítimo de defesa. A linguagem do Oriente era também mais comovente, e, para o israelita, mais concreta do que a nossa.
  
 
No Novo Testamento, amaldiçoar os inimigos ou perseguidores é uma atitude proibida pelo exemplo e pela palavra de Jesus (Lc 23.34; Mt 5.44). Paulo, entretanto, amaldiçoou aqueles que não amassem a Cristo (1 Co 16.22) ou que pregassem um Evangelho diferente daquele que ele pregava (Gl 1.8ss.). O próprio apóstolo desejaria se tornar uma maldição se precisa fosse, para que o seu povo aceitasse a Cristo prontamente (Rm 9.3). A “maldição da lei” era a sentença de condenação pronunciada contra o transgressor (Gl 3.10), e da qual Cristo nos redimiu quando se fez maldição por nós (Gl 3.13).

Texto extraído do
 “Dicionário Bíblico Wycliffe”, editado pela CPAD.

Lição 02 - A prosperidade no Antigo Testamento

A PROSPERIDADE NO ANTIGO TESTAMENTO

•    RIQUEZA E POBREZA; DOENÇA E CURA NA ANTIGA ALIANÇA
•    A PROSPERIDADE COMO RESULTADO DO TRABALHO E DO FAVOR DE DEUS
•    PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA A PROSPERIDADE

A FUNÇÃO DO SENHOR

Por Eugene H. Merril

O [...] modo da auto-revelação de Deus em Deuteronômio é a sua atividade histórica e supra-histórica. Levando em conta a estrutura e teor do concerto exposto em Deuteronômio, a função dominante (e talvez abrangente) do Senhor é a de Senhor soberano do universo, que escolhe fazer concerto com Israel a fim de executar o seu plano para o mundo. Dada esta suposição, uma suposição que uma abordagem teológica analítica sustenta, é metodologicamente apropriado virmos que a atividade e relações divinas específicas em Deuteronômio constituem-se de elementos do exercício da suserania [soberania] de Deus.

A revelação do Senhor conforme vemos na maneira de sua expressão na discussão prévia e em termos dos nomes e epítetos, pessoa e atributos divinos, tem de, necessariamente, encontrar eco e até coincidir com a revelação esclarecida pelo seu papel como soberano. Mas a abordagem que apresentaremos a seguir ressaltará o tema do concerto em Deuteronômio e, de fato, no Pentateuco, contribuindo esperançosamente para compreendermos a revelação que Deus faz de si mesmo no próprio contexto hermenêutico da relação do concerto.

Criador. Claro que a obra como Criador é fundamental aos atos de Deus na história. Embora em outros lugares este seja um tema bíblico importante, só Deuteronômio 4.32 trata-o claramente em todo o corpo do texto do concerto sob revisão aqui. Mesmo aqui é quase incidental, pois o ponto a que se quer chegar é que desde a criação não havia precedente histórico a Deus ter falado e resgatado um povo como Ele fez com Israel. Logicamente a ênfase não está no concerto universal com todo o gênero humano por meio do qual Deus o designou para assumir o domínio sobre todas as coisas criadas. A ênfase em Deuteronômio está no concerto com Israel pelo qual esta nação, chamada de entre as nações existentes, dê testemunho do Deus Criador, cuja obra como Criador é pressuposta. A chamada para Israel não é para encher a terra criada, mas para ocupar uma terra. O papel do Senhor aqui não é de Criador, mas de Redentor e Iniciador do concerto.

Redentor. Muitas passagens deixam clara a função de Deus como Redentor (Dt 5.6,5; 6.12,21,23; 7.8; 8.14; 9.26,29; 13.5,10; 15.15; 16.1; 24.18; 26.8). Foi só com base em seu amor que Ele derrotou a escravatura egípcia, livrou, contra todas as possibilidades inimagináveis, o filho Israel e levou o povo ao ponto em que eles poderiam considerar o convite do concerto com todas as suas promessas e expectativas. Estes foram atos poderosos que ocorreram na história, atos tão monumentais e humanamente inexplicáveis que o mundo tem de ver neles que o Deus de Israel realmente era inigualável. A obra de redenção era uma ordem de eventos que testemunhavam da soberania do Senhor sobre toda a criação [grifo nosso] e dos propósitos graciosos em chamar um povo que seria um canal para a obra contínua dEle de redenção em escala universal.
  
 
O objetivo imediato do ato redentor era colocar o povo redimido em comunhão de concerto com o Senhor. O Senhor é o Deus do concerto, que iniciou esta relação especial e que a fez acontecer em um evento histórico e concreto. E não foi uma ideia que surgiu posteriormente, uma mera sequência lógica ao êxodo, pois o Senhor prometera aos pais de Israel que Ele chamaria e separaria a semente deles, os salvaria com poder grandioso e os levaria para si como propriedade especial. De fato, Deuteronômio em todos lugares declara o concerto sinaítico e deuteronômico e seus benefícios exatamente nas promessas aos patriarcas (1.8,11,21,35; 6.3,10,19; 7.8,12; 8.18; 9.5,27; 11.9; 19.8; 26.3; 29.13; 30.20; 34.4).  
 

Texto extraído da obra: “Teologia do Antigo Testamento”, editada pela CPAD.

Deveras, confesso:

SENHOR, sem ti não dá para viver, JESUS CRISTO.

Tu és como o leme do barco em meio a tempestade, és a bússola que me faz navegar neste oceano de ilusão (que são as coisas desta vida), tu és SENHOR a minha visão para subir as montanhas da vida.
Sem ti nada posso fazer SENHOR JESUS CRISTO.
By: Miéle Luís Ramos da Hora.